CONTINUISMO UNIVERSAL (eterna sinfonia inacabada) - Marcos Carvalho




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  • CONTINUISMO UNIVERSAL

    (eterna sinfonia inacabada)

     

    Em todo o universo...

    Os seres passam.

    Uns só inorgânicos,

    Desestruturam-se.

    Alguns, porém, orgânicos...

    De certa forma, ordenados.

    Uns, simples...

    Outros, compostos.

    Acima destes, os biológicos.

    Portadores de vida.

    De todos, os mais simples,

    São tidos os inferiores.

    Ainda, os mais complexos,

    Qualificados superiores.

     

    Do pensamento grego...

    Resta-nos a profecia:

    "Panta rei, kai udén menei".

    "Tudo passa, nada permanece".

    Entre eles, o humano evolui.

    Estabelece-se continuante.

    É  alternante, modificante,

    Com certeza, transformante.

    Do seu seu meio, concreto,

    Tudo o que está à sua volta .

    Do que é  seu, pertencente,

    Que dar-se-á ao seu alcance,

    Como de sua Capacidade,

    Potencial, por excelência,

    Estabelecendo forte domínio...

    Que se mostra premente.

     

    Dispõe tudo... de tudo,

    De modo voluntário.

    Sempre, indefinido,

    Mas, paulatinamente.

    Quiçá, desordenadamente.

    Via de regra, ordenadamente.

    Acima de tudo. Impõe-se.

    Tal qual continuista.

    Atos, fatos e feitos dados,

    Estão aí, no presente.

    As consequências  chegarão,

    O futuro que as aguarde.

    Talvez, positivamente

    Quem sabe, negativamente.

    O tempo, a atitude, valeram?

    Ainda continuam valendo?

    Para sempre, valerá?

    Implacável... impassível...

    O tempo tudo conduzirá.

    Resta, pois, a acertiva...

    Do grego pensador:

    "Panta rei kai udén menei".

    "Tudo passa, nada permanece"

    E... por quê? Como? Onde?

    Até  quando persistirá?

    Confirma o moderno pensador:

    "Nada se cria,  nada se perde"...

    No tempo "tudo se transforma.

    É  Questão  de circunstâncias.

     

    Marcos Carvalho