I DOMINGO DO ADVENTO – LUCAS 21,25-28.34.36

                              

 

  Hoje começamos o tempo do Advento, que nos prepara para a celebração do Natal, mas sobretudo para ter consciência da vinda do Senhor (Veio para nos salvar, vem todos os dias para encher a nossa vida do seu amor e virá para manifestar que a última palavra da história é o amor, o amor que tem rosto: Jesus Cristo).

 

   1. Tudo passa, o Amor não passa: Tudo passa, mesmo aquelas realidades majestosas: “haverá sinais no sol, na lua e as estrelas” (v.25); poderíamos dizer que a sorte daqueles que põem o sentido das suas vidas naquilo que passa é “aflição, angústia, medo” (Cf. v.25b-26). Mas haverá uma realidade maior: “verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade” (v.27), ou seja, o Amor com rosto próprio não passa e a nossa sorte será então de plenitude: “reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação” (v.28).

 

   2. Viver na lucidez do Amor: Perante esta convicção nos é feito um convite: “Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não os apanhe de improviso”. Ou seja: viver com lucidez, e não com a com a consciência alterada que nos impede viver o momento presente com consciência e responsabilidade. E a maior lucidez é amor: “Que o Senhor vos faça crescer e avantajar na caridade mútua e para com todos os homens, como é o nosso amor para convosco” (1Tes 3,12). Com os olhos abertos e sustentados pela graça: “Vigiai, pois, e em todo tempo” (v.36).

 

   3. Viver este tempo do Advento com esperança e responsabilidade; se esperamos o triunfo do Amor, temos que viver fazendo presente o que esperamos. Pois juntamente com o triunfo definitivo do Amor, virá também o momento de pôr a nossa vida perante o rosto do Amor e, assim, ler o que foi a nossa vida: “a fim de que vos torneis dignos de escapar de todos estes males que hão de acontecer, e de apresentar-vos de pé diante do Filho do Homem” (v.36).

 

Vinde, Senhor, Jesus!

 

Juan Diego Giraldo Aristizábal, PSS