A SINFONIA, A ÓPERA, O COMPOSITOR E O MAESTRO (infinito e eterno em harmonia) - do inacabado - Marcos Carvalho




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  • A SINFONIA, A ÓPERA, O COMPOSITOR E O MAESTRO

    (infinito e eterno em harmonia) - do inacabado

     

    Primeiro ato:

    No âmago do universo,

    Bem dentro do cosmos,

    A evolução em cadência...

    Flui lenta, calma, paulatina.

    Tudo pela sua sequência,

    Em uma boa ordem se dá.

    Manifestam-se atos, vários,

    Fazendo-se intermitentes...

    Autônomos, sussecivos...

    Quase independentes, até.

     

    Segundo ato:

    Fenômenos desenrolam-se...

    Soberanos, à sua mercê.

    O tempo ajeita-se eterno.

    O espaço faz-se infinito.

    Ao humano, imperceptíveis.

    Na exatidão cosmológica...

    Seus elementos trabalham.

     

    Terceiro ato:

    Uma explosão bem natural...

    Dá-se ordenada, controlada.

    Efemérides inesperadas Sucedem-se incalculáveis.

    Delineiam-se instantes certos.

    Lugares põem-se perfeitos.

    Demarcam-se pontos fixos...

    Determinantes, em equilíbrio. Estabelecem-se as razões...

    Antecedentes, consequentes.

     

    Quarto ato:

    Mostram-se gestos claros...

    Postos firmes,  subsequentes,

    Início sem fim de um ser...

    Processual e, até, contínuo.

    As contingências calam-se...

    Sólidas em sua essência.

    Quem está no controle...

    Não se sabe, certamente.

    Sua presença bem atuante...

    É eficaz, visível, ululante.

    Um "estar aí" marcante...

    Perceptível a todo instante,

    Existente, pela presença.

     

    Quinto ato:

    Sem revelar-se é notável...

    Decisivo e seguro autor.

    Quer garantir o sucesso...

    Da sua obra engendrada.

    Nela, a contundente prova...

    Da mais firme autogestão.

    Eterna, infinita e contínua...

    Sendo o que realmente é...

    Em estar definitivamente...

    Onde se pôs por completo.


    Marcos Carvalho ( continua...)